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Uma moradora do Dom Lázaro entrou em contato com a nossa reportagem reclamando do terreno público onde se instala o Centro de Eventos. Na tarde de quinta-feira, fomos até o local para averiguar a situação do terreno. Com os portões e as cercas abertas, entramos e fotografamos vários pontos de acumulação de lixo de quintal, no qual continha vasilhas, vasos, e garrafas pet – e para nossa surpresa. encontramos água parada no meio do terreno.

Espalhadas pelo Centro, encontramos várias unidades de tampinhas de plástico as quais, sozinhas, seriam suficientes para colaborar com a proliferação de milhares de mosquitos transmissores da Dengue.

Quanto aos lixos, que se acumulam dentro e fora do Centro de Eventos, há uma explicativa bem sugestiva para isso: levando em conta os diversos pedidos e movimentações populares não correspondidas pedindo a volta da Operação Cata Treco, a população, que agora mais do que nunca não pode pagar por uma operação de coleta privada, não tendo mais o que fazer com o seu lixo, deposita-o em prédio público.

Há, de fato, uma falta de noção e educação da parte dos que jogam lixos na rua, ou em terrenos públicos ou privados; mas há, ainda, grande falta de recursos para essas pessoas, e também a falta atenção da parte da Prefeitura quanto aos pedidos de providência.

 

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