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Um grupo de voluntários em Boituva (SP) decidiu ajudar moradores carentes colocando uma ‘geladeira comunitária’ com diversos alimentos perto do Terminal Rodoviário.
A iniciativa é de cerca de 20 pessoas que se uniram e formaram o grupo “Ação Solidária”. O responsável pelo grupo, Sérgio Antonio da Silva, conta que a geladeira foi instalada há um mês.

“A gente consegue abastecer ela todos os dias. Se todo mundo trouxer um pouquinho ela não vai ficar vazia. Não tem preço isso”, conta.
O local onde a geladeira foi colocada fica na loja de Danilo Rodrigues de Almeida. Ele afirma que também presta atenção nas câmeras de segurança para acompanhar a movimentação no local.

“Eles estavam precisando de um espaço que seria de grande fluxo e estratégico. A gente olhou para a loja nessa lateral que tem e eu pensei ‘Por que não?”, conta.
A geladeira foi abastecida pelas voluntárias Juliana de Freitas e Priscila Galdino. Elas explicam que os voluntários revezam todos os dias para o abastecimento.
“Nós trazemos sempre sopa, alimento que fazemos diferente, e um achocolatado”, afirma Juliana.

Além disso, Priscila conta que os produtos colocados são procurados rapidamente pelos moradores. “É muito rápido. A gente coloca e já está saindo e chegando gente. Isso está sendo muito gratificante.
Wagner Pampanini também foi um dos voluntários na ação. Para ele, a ação é questão de atitude dos moradores.

“Ação social não é feita por obrigação, é feita com o coração. É só ter atitude, nada é impossível”, diz.
Cláudio João da Silva chegou há pouco tempo de Pernambuco e estava sem dinheiro. Ele afirma que está fazendo “bicos” para se manter, e a geladeira comunitária tem ajudado.

“Muitas vezes não temos condições. A gente passa com fome e não tem um dinheiro, sabe? É uma boa opção”, diz.

Quem passa pelo local, reconhece a ação do grupo e fica admirado com a solidariedade, como é o caso de Leonardo Marcos Batista Figueiredo.

“É uma iniciativa bacana para ajudar a população. Tem pessoas necessitadas que precisam de uma alimentação, moradores de rua. Precisamos ajudar, fazer o bem sem olhar a quem”, conclui.

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