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Você já ouviu falar da Síndrome Mãos-pés-boca? Ainda não! Se você tem filhos pequenos é bom estar atento. Essa enfermidade contagiosa vem se tornando freqüente na maioria dos municípios brasileiros. Ela é causada pelo vírus Coxsackie, da família dos enterovírus, que normalmente habita o sistema digestivo e podem também provocar estomatites.
Seguindo o alerta do Ministério da Saúde, diversas cidades estão se mobilizando. Em Laranjal Paulista, a Secretaria de Saúde, através da Vigilância Sanitária e Vigilância Epidemiológica, realizou em março um ciclo de palestras nas Creches Municipais, visando orientar os professores e demais funcionários desses estabelecimentos de ensino com relação aos cuidados com higiene e primeiros socorros, prevenindo essa e outras doenças.
O contágio é mais comum na infância, em crianças de até 5 anos e tem como sintomas a febre alta, seguida de manchas vermelhas com vesículas branco-acinzentadas na boca, amídalas e faringe, podendo progredir para ulcerações mais dolorosas e, erupção de pequenas bolhas em geral nas mãos e nas plantas dos pés, podendo ocorrer também nas nádegas e região genital.
A transmissão se dá pela via fecal/oral, através do contato direto entre pessoas ou com as fezes, saliva e outras secreções, ou ainda através de alimentos ou objetos contaminados.
Até agora 43 casos foram identificados na cidade, em alunos matriculados nas escolas e creches públicas e também da rede particular de ensino, além de crianças que não freqüentam nenhum tipo de escola. Todos os casos estão sendo monitorados.
A Síndrome Mãos-pés-boca não tem um tratamento específico, pois regride espontaneamente depois de alguns dias e o período de incubação do vírus oscila entre um e sete dias. Porém, a pessoa infectada pode transmitir o vírus por até 4 semanas. Portanto, o acompanhamento médico tem como objetivo suavizar os sintomas. “É muito importante, que os pais estejam sempre muito atentos e que intensifiquem os cuidados com a higiene das crianças, fator preponderante para impedir a transmissão da Síndrome”, explica a secretária de Saúde, Maria Marlene Gazonato.

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