No semáforo, a cor amarela é frequentemente associada com desaceleração. O motorista precisa reduzir a velocidade ou até mesmo parar. Muitos ainda relacionam esse tom com confiança, liderança intelectual, sabedoria e otimismo. Todos esses pontos podem – e devem – estar conectados com a campanha Setembro Amarelo, iniciada no Brasil em 2015, em busca da valorização da vida.
Antes de falar do tema suicídio em si, é preciso abordar alguns componentes que giram ao seu redor. Bullying, solidão, depressão e baixa autoestima fazem parte do dia a dia de muitos jovens na escola e, muitas vezes, não há espaço, e principalmente ferramentas, para lidar com isso.
Mas há muitos professores dispostos a trabalhar o tema em sala de aula, como o Professor Benemari Sullivam, de Sociologia da E. E. “Vereador José Lopes”, de Quadra que desenvolveu ações sobre a temática do Setembro Amarelo.
Durante o projeto, bilhetes com singelas mensagens sobre a importância da vida de todos foram elaborados e espalhados por vários pontos na escola. “Com ajuda dos meus alunos da Escola Estadual da Quadra fizemos uma atividade de reflexão, estudo e de ocupação dos espaços da nossa escola”, comentou o professor, “Sabe quando tudo está um caos e você se depara com alguma mensagem onde você menos espera e pensa: “era tudo que eu precisava ler””.
Mais do que nunca, é preciso de aparatos para lidar com o mundo, especificamente em fases como infância, pré-adolescência e adolescência. É importante que as escolas criem programas, projetos de formação de professores, façam adaptação de currículos e materiais didáticos.
“A Sociologia e Filosofia permitem esse diálogo, essa reflexão, empatia e alteridade para com o próximo. Grato pela permissão da gestão escolar da escola estadual em desenvolver essa atividade e aos nossos queridos alunos que entenderam o contexto. O processo é mais importante que o produto final”.