Com o lema “Restaurar tudo em Cristo” (EF 1-10), o Diácono Felipe Cavalheiro, recebeu neste domingo (14), o sacramento da Ordem, no grau de Presbítero. A Missa de Ordenação Sacerdotal aconteceu na Paróquia Santa Teresinha do Menino Jesus em Tatuí e foi presidida por Dom Gorgônio Alves da Encarnação Neto, Bispo Diocesano, e concelebrada pelos Padres Élcio Roberto de Góes, Reitor do Santuário Nossa Senhora da Conceição de Tatuí, Pe. Marco Antônio Custódio, Pároco da Paróquia São Roque de Itapetininga e Reitor do Seminário São João Paulo II e Pe. Marcos Donizetti de Souza, Pároco da Paróquia Santa Teresinha do Menino Jesus em Tatuí.
Após a homilia, o ordenando fez as promessas e todo povo de Deus foi convidado a pedir a intercessão dos santos por meio do canto da Ladainha de todos os Santos. Na sequência, Dom Gorgônio realizou a imposição das mãos sobre o Diácono Felipe, gesto repetido por todos os presbíteros presente. Dando continuidade ao rito, houve o revestimento com as vestes sacerdotais e a unção das mãos. Em seguida, foi cumprimentado pelos presbíteros e por seus familiares.
Ao fim da missa, Pe. Felipe Mauricio Cavalheiro agradeceu a presença do Bispo, dos Padres e Diáconos e de todos os fiéis presentes na celebração.
Natural de Cesário Lange, Padre Felipe Maurício Cavalheiro é filho de Luiz Carlos Cavalheiro e de Augusta Aparecida Pires Cavalheiro, nascido em 12 de setembro de 1994.
Desde pequeno esteve presente e engajado na vida da Igreja e nas atividades e funções religiosas, como catequese, ministério de coroinhas, vicentinos, e posteriormente como cerimoniário da sua paróquia local (Paróquia Santa Cruz – Cesário Lange). Ao passar dos anos sentiu-se mais inclinado à vocação sacerdotal. O discernimento e o amadurecimento vocacional foi um crescendo a longo prazo.
“Não foi sem grande e profunda emoção que eu disse novamente sim a Cristo e à Igreja, para assumir o segundo grau do Sacramento da Ordem, o grau de presbítero.
O sacerdócio católico foi instituído pelo próprio Cristo, e entregue à sua Igreja, a fim de que haja a continuidade da sua Missão Redentora, pela santificação dos homens pela pregação e pela celebração da Liturgia e dos Sacramentos.
De fato, recebi os três múnus da Igreja, que são: Munus Sanctificandi (missão de santificar), Munus Regendi (missão de governar, quer seja no âmbito espiritual quer seja na esfera temporal da Igreja) e o Munus Docendi (missão de ensinar, quer seja pelo ensino da Sã Doutrina de sempre, quer seja pelo ensino das Sagradas Escrituras, da Sagrada Tradicão e do Magistério da Igreja, em colaboração aos bispos).
Serei eternamente grato a Deus por me ter chamado à vocacão sacerdotal. Vocação esta que é um sublime dom, uma imensa e imerecida graça divina!
Faltam-me, talvez, precisas palavras para exprimir a grandeza desta bela e mística ação da graça de Deus por sobre minha alma e meu ser. Hoje sou sacerdote de Jesus Cristo! Sou sacerdote para Sempre!
É sublime ser padre! Como tenho percebido a imensidão do amor de Deus por mim e por nós nesses últimos dias. Ah… a misericórdia de Deus é manifesta.
Vejo-a em cada missa que celebro, sendo pública ou privada; vejo-a em cada santa confissão que já pude atender; vejo-a na minha vida!
Enfim, assumi para minha vida e ministério sacerdotal não só a responsabilidade irrenunciável de configurar-me a Cristo, em tudo, todavia também de “restaurar todas as coisas Nele” (cf. Ef 1, 10), com Ele e por Ele.” declarou padre Felipe para o Jornal Aliança.
Deus abençoe essa missão assumida.