Vivemos numa época onde querem que os padres se casem e que os casados se divorciem.
Querem que os héteros tenham relacionamentos líquidos sem compromisso, mas que os gays se casem na Igreja.
Que as mulheres tenham corpos masculinizados e se vistam como homens e assumam papéis masculinos. Querem que os homens se tornem “frágeis” e delicados e com trejeitos, como se fossem mulheres. Uma criança com apenas cinco ou seis anos de vida já tem o direito de decidir se será homem ou mulher pelo resto da vida, mas um menor de dezoito anos, não pode responder pelos seus crimes.
Não há vagas para os doentes nos hospitais, mas há o incentivo e o patrocínio do SUS para quem quer fazer mudança de sexo.
Há acompanhamento psicológico gratuito para quem deseja deixar a heterossexualidade e viver a homossexualidade, mas não existe nenhum apoio deste mesmo SUS para quem deseja sair da homossexualidade e viver a sua heterossexualidade e se o tentarem fazer, é crime.
Bandidos podem andar com toda liberdade do mundo pelas ruas brasileiras fortemente armados, ostentando armas de fogo de todos os tipos e jeitos, mas um pai ou uma mãe de família que tiver uma arma em casa e atirar contra um ladrão. Meu Deus, é crime! Você vai arrumar uma dor de cabeça sem tamanho. É muita contradição nesse país.
Ser a favor da família, religião ou de um governo correto e honesto militar, nossa, não pode de jeito nenhum, mas urinar em cima dos crucifixos é liberdade de expressão. Aí pode.
Crime é aceitar um país como o nosso, que está totalmente ao contrário, onde tudo que é certo se torna errado e o que é errado cada dia mais se torna certo.
Se isso não for o Fim dos Tempos, deve ser o ensaio…
Por Almir Favarin
Teólogo e Psicanalista