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A prefeitura de Boituva (SP) confirmou que 295 casos de dengue foram registrados na cidade neste ano.

Segundo a assessoria de imprensa da prefeitura, nenhuma morte provocada pela doença foi confirmada e 12 casos estão sendo analisados e aguardam resultados de exames.
Ações de combate conta criadouros do Aedes aegypti estão sendo feitas nos bairros da cidade, ainda de acordo com a prefeitura.

Em Itapetininga (SP), a prefeitura confirmou que foram registrados 102 casos da doença em 2019. Do total, 96 foram contraídos no município e seis foram importados. Nenhuma morte por dengue foi confirmada.

Outros 290 casos estão sendo analisados e aguardam resultados de exames e 230 foram descartados, segundo a assessoria de imprensa da prefeitura.

Ainda conforme a prefeitura, medidas preventivas estão sendo adotadas diariamente por seis equipes do controle de vetores do município, como vistorias de residências, aplicações de larvicidas e orientações.

Já Tatuí (SP) confirmou 42 casos de dengue neste ano. Segundo a prefeitura, 28 deles foram contraídos na cidade e 14 importados.

Nenhuma morte pela doença foi confirmada e 12 casos estão sendo analisados. Ações de combate aos criadouros do mosquito também estão sendo feitos na cidade.
Diagnóstico precoce

É essencial fazer tanto um diagnóstico clínico – que avalia os sintomas – como o exame laboratorial de sorologia, que verifica a contagem de hematócritos e plaquetas no sangue. A contagem de hematócritos acima do normal e de plaquetas abaixo de 50 mil por milímetro cúbico de sangue pode ser um indício de dengue.

Os principais “sinais de alerta” da doença são dor intensa na barriga, sinais de desmaio, náusea que impede a pessoa de se hidratar pela boca, falta de ar, tosse seca, fezes pretas e sangramento.

Período crítico
O período crítico da doença é quando a febre do paciente diminui. Se a febre passar e o paciente tiver muita dor na barriga, ele está num estado grave mesmo sem sangramento. Esse pode ser um problema no atendimento primário nos hospitais porque geralmente as pessoas com febre são atendidas prioritariamente.

Ao passar a febre, a pessoa pensa que está curada, mas pode apresentar queda brusca de pressão, mal-estar e manchas vermelhas pelo corpo. O número de plaquetas no sangue ainda continua baixo e, por isso, é preciso continuar o tratamento.

O monitoramento clínico e laboratorial tem de ser constante, principalmente 72 horas após o período de febre. A complicação maior acontece no quinto dia da doença. O paciente tem de fazer pelo menos três exames de sangue, no início da dengue, depois da febre e uma terceira vez para ver se as plaquetas já voltaram ao normal.

Tratamento
A hidratação do paciente é parte importante do tratamento, pois a dengue é uma doença que faz a pessoa perder muito líquido. Por isso, é preciso beber muita água, suco ou isotônicos. Bebidas alcoólicas, diuréticas ou gaseificadas, como refrigerantes, devem ser evitadas.
Não existe um medicamento específico para a doença. A medicação serve basicamente para aliviar as dores.

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