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O Programa “Meu Padrinho Amigo”, surgiu da iniciativa do Poder Judiciário da Comarca de Boituva no ano de 2016. É formado por profissionais do Judiciário, do Poder Executivo e da Sociedade Civil que buscam, por meio do apadrinhamento afetivo, garantir o direito à convivência familiar e comunitária de crianças e adolescentes que tiveram os vínculos familiares fragilizados ou rompidos e que se encontram, sob medida de proteção, em um serviço de acolhimento institucional. O programa apresenta quatro modalidades distintas de apadrinhar uma criança e/ou adolescente: afetivo, serviços, material e financeiro.
Padrinho Afetivo: Consiste em assumir o compromisso de acompanhar, orientar, assistir e apoiar a educação, o desenvolvimento e o projeto de vida de crianças e adolescentes em situação de acolhimento institucional. Existem alguns mitos em torno do apadrinhamento afetivo, como o de que a criança ficará frustrada por não ser adotada pelo padrinho ou madrinha, ou que o apadrinhamento consistiria em uma ajuda financeira. A pessoa se tornará uma referência na vida da criança, mas não recebe a guarda. O guardião continua sendo a instituição de acolhimento.

Padrinho Financeiro: Aquele em que o “padrinho” contribui economicamente, visando atender às necessidades de seu apadrinhado, sem criar, necessariamente, vínculos afetivos com ele.

Padrinho de Serviços: Consiste na prestação de serviços na entidade de acolhimento institucional ou fora dela ou às crianças e adolescentes, voltados à cultura, ao lazer, à educação, à saúde e à formação profissional inerentes à sua profissão, ofício ou talento.
Apadrinhamento Material: Aquele em que o “padrinho”, pessoa física ou jurídica, disponibiliza recursos materiais, objetos, equipamentos, utensílios, móveis, etc. às crianças e adolescentes e/ou às famílias ou ainda ao próprio serviço de acolhimento institucional (nesta última hipótese, o bem deve ser patrimoniado).
Os interessados passam por entrevista onde é explicado quem pode apadrinhar, quais as responsabilidades dos padrinhos e madrinhas, os limites da convivência (quando houver) e como se dá este vínculo tão importante para a vida da criança.

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