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A lenda do Saci, menino travesso, de cor negra, que possui apenas uma perna, usa uma carapuça ou gorro vermelho na cabeça e fica o tempo todo fumando cachimbo. Costuma correr atrás dos animais para afugentá-los, gosta de montar em cavalos e dar nó em suas crinas. Pode aparecer e desaparecer misteriosamente, é muito irrequieto e não para um instante sequer, fica pulando de um lugar para outro e toda vez que apronta as suas travessuras, ele dá risadas alegres e agudas. Gosta de assobiar, principalmente nas noites escuras sem luar. Ao Saci Pererê são atribuídas às coisas que dão errado. Ele entra nas casas e apaga o fogo, faz queimar as comidas das panelas, seca a água das vasilhas, dá muito trabalho às pessoas escondendo os objetos que dificilmente serão encontrados novamente. Seu principal divertimento é atrapalhar as pessoas para se perderem na mata. Os redemoinhos de vento, trazem os sacis e para espantá-los é preciso jogar uma faca no vento ou chamar o seu nome. Se, tiver coragem e quiser ter sorte, pode caçá-los, jogando uma peneira no meio do redemoinho. Depois, guarde-o numa garrafinha de vidro. Vá conquistando a sua amizade aos poucos e pode ser que ele queira ficar com você. A partir daí ele será o seu protetor. Os mais antigos moradores da cidade, tem muitas estórias de sacis. As crinas trançadas, a risada estridente, o barulho no quintal. Tem até o fato de um rapaz que foi levado pelo saci até o meio do cafezal enquanto dormia. Imaginem o susto…

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