Vai chegando dezembro e mesmo que queiramos fugir de nós mesmos; mesmo que viajemos para o lugar mais distante, não temos saída: nossa cabeça começa a fazer um balanço do ano que está terminando.
Como foi o meu ano? O que fiz e não deveria ter feito? O que não fiz e deveria ter feito? Saio melhor do que entrei? Aprendi? Cresci? Melhorei? Piorei? Valeu? Foi bom?
E por mais que queiramos ser generosos e complacentes conosco mesmos, a verdade nua e cruel fala alto em nossa mente e, sozinhos, num momento de solidão qualquer, somos confrontados com a verdade do que somos, do que fizemos e do que deixamos de fazer, de nossos fracassos e de nossas vitórias.
É claro que fizemos muitas coisas boas, assim como erramos muito. O que passou, passou. Não adianta chorar o leite derramado. O que não podemos é cometer os mesmos erros no futuro. Para isso serve a nossa obrigatória reflexão: aprender com os erros e também com os acertos,
É justamente agora que podemos e devemos realinhar nosso futuro tomando como base o ano que está acabando.
É importante, porém, não focar apenas nos erros. Temos que analisar nossos acertos para aprender com eles: por que deu certo? O que fizemos para que desse certo? Quem nos ajudou? Terá sido só sorte? Como nos preparamos para que desse tão certo? O que fizemos?
Todo final de ano tenho o hábito de fazer uma auto análise, um exame de consciência, uma reflexão com base em três perguntas que considero mágicas:
1.O que neste ano fiz de bom e me orgulho de ter feito?
2.O que fiz de ruim e me envergonho de ter feito?
3.O que não fiz e me arrependo de não ter feito?
E em seguida, para me corrigir e me planejar com vistas ao novo ano, eu me pergunto:
1.O que eu faço de bom e devo continuar fazendo?
2.O que eu faço de ruim e devo deixar de fazer?
3.O que eu não faço e devo passar a fazer?
Esta é apenas uma sugestão. Faça suas próprias perguntas, mas não deixe de se questionar, de fazer um exame, uma análise do que passou e como você quer ser neste novo ano que está chegando.
Pense nisso. Sucesso!