Muita gente quer cargos de chefia. Não faltam candidatos a diretores, gerentes, supervisores. O problema é que, muitos deles, ao serem nomeados não assumem, de fato, as suas funções. Continuam pensando e agindo como subordinados. Querem os benefícios e as benesses do cargo mas não assumem as responsabilidades que a função exige.
Muitos chefes (diretores, gerentes, supervisores) continuam tímidos na sua função de liderar pessoas e exigir delas o cumprimento de objetivos e metas.
Não se apercebem de que ainda não assumiram, de fato, o seu cargo. Ficam esperando que alguém assuma o que cabe somente a eles assumir: a difícil e nem sempre agradável tarefa de comandar.
Muitos chefes são fortes e presentes nos momentos agradáveis, nos momentos fáceis da vida empresarial. Basta chegar uma crise e o céu tornar-se mais turvo para que eles se mostrem fracos, sem pulso, sem ação. E essa é uma triste realidade de muitas empresas.
O número de pessoas em cargos de chefia que não assumem total responsabilidade pela gestão de suas áreas é hoje tão grande, que crescem os cursos específicos de comando e liderança para os atuais detentores de cargos de direção, gerência e supervisão.
Há ainda os que confundem a sua posição de chefia com um democratismo caótico tornando-se verdadeiros reféns de seus subordinados. É claro que não há mais lugar para chefes despóticos no mundo de hoje, mas há que se exigir resultados e comprometimento mesmo quando essa exigência se torna pouco popular entre os subordinados. É o chefe-líder quem deve definir o objetivo, mostrar o caminho, motivar a caminhada e fazer com que todos sintam-se vencedores ao chegar. E tudo isso ouvindo seus subordinados, mas não abdicando de sua função de decidir quando a decisão torna-se necessária ou inadiável.
Você que tem um cargo ou função de chefia, de qualquer nível, faça uma reflexão e veja se você realmente assumiu, de fato, a sua função ou se fica esperando que alguém assumas as decisões e as consequências que cabem só a você.
Pense nisso. Sucesso!