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Este provérbio português é de uma grande sabedoria. O mais interessante dele é que quando diz “tudo” é tudo mesmo! Até coisas e sentimentos aparentemente bons e inofensivos, quando são demais, não prestam.
Saudade demais, não presta. Cuidado demais, não presta. Atenção demais, não presta. Carinho demais, não presta. Argumentar demais, não presta. Falar demais, não presta. Ouvir demais também não presta.
Isso sem falar em comer demais, correr demais, trabalhar demais. O trabalho dignifica o homem, diz o ditado. Mas o excesso pode levar à doença, ao estresse e até à morte.
Tudo o que é demais, não presta mesmo. Até rezar demais não é bom, pois tem um ditado que diz “muita reza, até o santo desconfia”.
Vejo nas empresas, pessoas que discutem demais, argumentam demais, insistem demais. Não conseguem saber o ponto de parar, de mudar de assunto, de dar um tempo. Vejo pessoas que exageram nas brincadeiras e acabam se tornando pessoas chatas, inconvenientes, desrespeitosas. Pessoas que “pegam no pé” de colegas de trabalho e de amigos de forma insistente e demasiada são um verdadeiro tormento para o clima empresarial.
Certa vez, um diretor me disse não suportar um seu gerente que o bajulava o tempo todo. Até elogiar demais, não presta!
Conheço políticos e até dirigentes de empresa que falam muito. Falam demais. Falam o que não precisavam dizer. Falam na hora errada. E como falam tudo o que lhes vem à cabeça, muitas vezes sem pensar, acabam falando bobagens e criando problemas desnecessários, atritos e desavenças. Depois terão que explicar, desmentir, dizer que “não era bem aquilo que eu queria dizer”, etc. Deveriam falar menos. Falando menos evitariam muitos problemas e poderiam se concentrar mais em seu trabalho.
Até escrever demais não presta. Textos longos demais, ninguém mais lê. Até por isso vou parar por aqui. Acredito que você já tenha entendido a mensagem.
Acredite: tudo o que é demais, não presta! E é tudo mesmo!
Pense nisso. Sucesso!

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