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Na tarde de terça-feira (11) uma notícia abalou Cesário Lange. Fernando Antonio Batista de Almeida faleceu, aos 69 anos, após sofrer um acidente na Rodovia Raposo Tavares, em Sorocaba. No carro estavam ele e a irmã, ambos foram socorridos, mas Fernando, que sofrera traumas no peito durante o capotamento, não resistiu e faleceu de parada cardiorrespiratória.

A cidade sentiu pela perda de tão importante pessoa, historiador, autodidata, Fernando fez não somente a sua história em Cesário Lange, mas também, reuniu e registrou seus estudos sobre a história de Cesário Lange.

Fernando foi um dos cofundadores deste Jornal, compondo suas colunas nas primeiras edições, e durante todos esses 23 anos, suas colaborações nunca cessaram.

Com muito carinho, registramos uma simples e singela homenagem a sua memória que você poderá conferir na página 2 da EDIÇÃO 933.

CONFIRA UM TRECHO: 

“Na noite do dia 11 de maio, minutos antes das 20 horas, o sino da Igreja Matriz soou as monótonas retumbâncias dos pausados badalares do sino maior: uma Elegia a Fernando de Almeida. O eco do sino na corrente fria do vento sobre a cidade silenciosa, lamentou a história precocemente findada de um historiador.

Cesário Lange perdeu um acervo de sua própria cultura que só na cabeça de Fernando se reproduzia.

Sua reputação o precedia: um estudioso que sentia prazer no conhecimento e ainda mais prazer em manifestá-lo, promovê-lo, passa-lo adiante. “Ai meu Deus, o Fernando vai começar a falar”, e ele começava, como se as pessoas tivessem todo tempo do mundo, e nem sempre o tinham, mas sempre aprendiam algo.

A história de Passa Três a Cesário Lange foi estudada, reunida e registrada por ele em um livro que ele não pôde ver ser publicado (está em processo de revisão)…”

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