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Decisões emocionais são sempre perigosas. A emoção embaça a razão, e no calor da paixão quase sempre erramos.
A emoção tem prazo curto de validade. Ela passará quando a razão conseguir retomar seu papel de comandante de nossas ações. E, com a volta da razão, chegam juntos o arrependimento e a mágoa, o mal-estar e, muitas vezes, a vergonha. É preciso evitar decisões emocionais.
A pandemia do Coronavírus; a pressão por resultados num mundo extremamente competitivo e paralisado; novas tecnologias e processos para dominar; o desejo e a necessidade de encontrar novos caminhos; um novo chefe; um novo patrão; os comentários sobre cortes na empresa; filhos, pais, maridos e esposas demandando atenção; a convivência diária com pessoas que não nos são simpáticas; que pensam e agem diferentemente de nós; a conta bancária negativa…, e mais uma lista de coisas que você mesmo pode completar, podem nos fazer tomar decisões emocionais.
Não é fácil, eu sei. Mas é preciso cuidar para que a emoção não assuma o comando de nossa vida e nos faça tomar decisões sem o concurso da razão, pois até boas oportunidades podem ser perdidas pela falta de domínio das emoções.
Conheço pessoas excelentes que não foram promovidas em seus empregos por não terem bom domínio emocional. Conheço fornecedores que perderam bons clientes por deixarem a emoção dominar as relações comerciais. Conheço famílias e casais desfeitos por decisões tomadas sem o uso da plena razão. Não deixe isso acontecer com você.
Quando você estiver dominado por uma forte emoção, procure um lugar calmo; faça uma lista de prós-e-contras; pense o que aquela situação representará dali a cinco anos.
O melhor conselho é deixar a raiva passar, a emoção baixar, o espírito acalmar para que a razão possa funcionar e assumir o comando.
Cuidado com decisões emocionais. A emoção e a paixão nunca foram boas conselheiras.
Pense nisso. Sucesso!

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