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“Nos tempos do passa três” é nova coluna do Jornal Aliança, assinada por José Vieira de Miranda (Diácono Zé Miranda) e promete trazer histórias do passado e muita nostalgia, principalmente aos mais velhos.

O teor anacrônico das histórias se registra nesta nova coluna. Não é somente um texto para entreter os mais velhos, mas para ensinar aos novos, promover o conhecimento de uma época, de uma história que fez – e ainda faz – parte de Cesário Lange.

Confira um trecho:

“Vamos recordar um pouco do antigo Passa Três? Foi no ano de 1.938 e o acontecimento uma Festa de São Roque, aqui em nossa cidade. Era meados do mês de Agosto de 1.938. Naquela época, toda a festa se dava na Rua do Comércio, desde a Igreja até onde, hoje, é a Papi Lange. A rua era toda enfeitada com bambu chinês e bandeirinhas coloridas, dos dois lados da rua, e ali os casais de namorados passeavam, subindo e descendo pela rua enfeitada. Haviam também barraquinhas, de variedades, brinquedos e utilidades domésticas, doces, salgados, não faltando o tradicional leilão de prendas e a Banda de Música animando a Festa. Já na sexta-feira, havia o grande leilão de lenha, doado pelos sitiantes, que vinham com carroças e carros de boi, carregados de lenha da melhor qualidade, para serem arrematadas em leilão. Toda a rua ficava tomada pelos carros e carroças. O leilão acontecia na esquina onde, hoje, é o Banco Sicoob, em frente a casa do Nhonhô. O leiloeiro era o Sr. Joaquinzinho Ribeiro, pai de Tudica e Adelaide. No sábado era o leilão de prendas, assados e bebidas, sempre no mesmo local. No domingo acontecia a missa solene, festiva, em ação de graças, com a presença dos festeiros que desciam pela rua acompanhados pela Banda de Música até a Igreja. Havia também na rua um tablado, onde se apresentavam os catireiros e sapateadores com suas esporas barulhentas animando as pessoas que participavam da festa…”

Adquira seu exemplar da edição desta semana.

À venda nas padarias Vitória e Realeza.

 

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