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Um dos principais efeitos colaterais desta Pandemia foram as “Lives”.
Seja via ZOOM, ou pelo TEAMS, GOOLE MEET, SKYPE, INSTAGRAM ou qualquer outro aplicativo, as Lives invadiram nossas vidas e nossa privacidade.
Não existe o substantivo “live” em inglês. Existe o verbo = viver e o adjetivo = vivo. Mas a língua inglesa é pródiga em substantivar adjetivos e verbos. Assim, “Live” passou a significar uma reunião “ao vivo” ou “em vivo” como se diz em Portugal. Nós copiamos esse significado. Todos nós sabemos agora o que é uma “Live”.
Com o trabalho remoto ou “home office” (outro termo inglês) as Lives se tornaram necessárias, corriqueiras, abundantes e… chatérrimas na sua grande maioria.
Pode reparar que toda Live tem um ou mais chatos ou chatas que querem aparecer, falar demais, falar sem nenhuma necessidade ou conhecimento, mostrar serviço para a chefia, se fazer de ocupado ou ocupada. Isso quando o chato ou chata não é o(a) próprio(a) chefe que marca Lives e mais Lives sem ter assunto algum para tratar. É só para atormentar mesmo.
Há ainda aquelas pessoas chatas que fazem questão de ter um fundo “diferente” para suas Lives. Vasos floridos, quadros coloridos, e cenas deslumbrantes. Agora, com aplicativos para esses fundos, essas pessoas parecem estar fazendo Live das montanhas do Tibete ou num PUB da Irlanda ou mesmo no Mar da Galileia. Incrível! Isso sem falar nas que querem mostrar seus Pets – gatos, cachorros, passarinhos e que tais e dizer o quanto eles são lindos e carinhosos e ainda as que ficam comendo o tempo todo e dizendo “estão servidos???” Sem falar nos altamente tecnológicos com super fones estéreos e nos que dormem e abandonam a Live deixando tudo no “mudo” e depois dizendo que a internet caiu…
Não acredito que consigamos nos livrar dessas Lives. Elas vieram para ficar! Mas temos que tomar cuidado para que elas não se tornem um martírio, totalmente desnecessário e irrelevante. As reuniões presenciais já eram um horror. Agora temos que cuidar para que as Lives não sejam o novo terror dos tempos pós-pandemia.
Pense nisso. Sucesso!
Veja se você não é uma pessoa considerada “viciada em Lives” que solicita Lives sem nenhuma necessidade e quer participar de todas;
Veja se durante uma Live você não fala demais, interrompe quem está falando, quer mostrar conhecimento, quer mostrar serviço, etc. Enfim, preste atenção se você não é uma “Live Chata”.

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