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Quase 30 praticantes de rapel da capital paulista se reuniram em Boituva (SP) para fazer descida. Eles utilizaram equipamentos de segurança para descer de balão, que ficou a quase 50 metros do solo.
Os praticantes do esporte são da capital paulista e procuraram uma empresa de balonismo que aceitasse o desafio.
“Abraçamos a ideia. É uma sensação maravilhosa de liberdade, espírito esportivo, e para nós do balonismo foi inédito. Estamos acostumados a realizar o voo livre e não uma façanha como esta”, diz o balonista Jair Daniel Paschoal Grillo.
Os praticantes de rapel utilizaram equipamentos de segurança do esporte, como cadeirinha, freio, capacete e lanterna, e toda a atividade foi realizada no dia 30 de agosto após um estudo das condições climáticas.
“Como lidamos com pessoas penduradas no balão e envolve a condição climática, a gente tem um receio sim. Se dentro do balão é complicado, imagine fora”, diz. “Mas procuro constantemente vencer desafios e como era algo novo para mim, aceitei e fiz o experimento.”
O balão ficou a quase 50 metros do solo e a condição climática foi favorável durante a tarde e noite, de acordo com Spencer Batista de Campos, que teve a ideia de fazer o rapel com os amigos Sérgio Aragão, Alexandre Pinotti, Valdir Felipe e Max Lima.
“Tomamos todos os cuidados e logo na primeira vez deu certo a descida. Segurança a gente não negocia, mas a sensação de quando a gente percebe que tudo deu certo é sensacional”, conta Spencer.
Ele pratica o esporte há anos e afirma que se surpreendeu com a estabilidade do balão e a sensação que o feito proporcionou.
“Eu nunca tinha voado de balão. Sou paraquedista também, mas esta foi uma sensação diferente. Foi muito legal a transição, que é a saída do balão para fazer o rapel. Foi algo inédito.”
Sérgio Aragão pratica rapel há 16 anos e também nunca tinha descido de um balão. Ele afirma que o grupo escolheu Boituva por ser uma cidade reconhecida pelo paraquedismo e balonismo.
“Já desci em ponte, cachoeira… Se falar que não dá medo, vou mentir, porque o novo sempre dá medo. Mas a ideia foi fantástica”, diz.

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