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Às 8:00 – Eu fiz um boneco de neve.
8:10 – Uma feminista passou e me perguntou por que eu não fiz uma mulher de neve.
8:15 – Então, fiz uma mulher de neve.
8:17 – Minha vizinha feminista reclamou do peito volumoso da mulher de neve dizendo que ela tinha sido feita com olhar masculino.
8:20 – O casal gay que morava nas proximidades deu chilique dizendo que eu deveria ter feito dois homens de neve.
8:22 – Um homem-Mulher-Trans perguntou por que eu não fiz apenas uma pessoa de neve com partes destacáveis.
8:25 – Uns veganos reclamaram do nariz de cenoura, alegando que vegetais são comida e não decoração.
8:28 – Fui chamado de racista porque o casal de neve é branco.
8:31 – O muçulmano do outro lado da rua exigia que a mulher de neve fosse coberta.
8:40 – A polícia chegou dizendo que alguém sentiu-se oprimido por meu discurso de ódio.
8:42 – A vizinha feminista reclamou novamente que a vassoura da mulher da neve precisava ser retirada porque representava as mulheres em um papel doméstico.
8:43 – O oficial de justiça me intimou por fascismo.
8:45 – A Globo me entrevistou. Perguntaram se eu sabia a diferença entre homens de neve e mulheres de neve. Respondi: “bolas de neve”! e agora sou chamado de sexista.
9:00 – Apareci no noticiário como fascista, racista, homofóbico, sexista, machista, xenófobo, transfóbico.
9:10 – Me perguntaram se tenho algum cúmplice. Meus filhos foram levados pelo Conselho Tutelar.
9:29 – Manifestantes de esquerda, ofendidos por tudo, marcharam pela rua exigindo que eu fosse preso.
Ao meio-dia tudo derretia
Moral:
Não há moral para essa história. Isso é o que nos tornamos com a imbecilidade do politicamente correto pelo que, em breve, respirar ofenderá a alguém.

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