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Atualmente, existem mais de 100 tipos de câncer na literatura médica mundial, cujo ponto em comum é o crescimento desordenado de células que acometem órgãos e tecidos. Esse mal matou 115.057 homens e 103.583 mulheres em 2017, segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA).
Neste Dia Nacional de Combate ao Câncer, lembrado (27/11), Dr. Eduardo Astil Rizzeto, médico oncologista que atende no Hospital Evangélico de Sorocaba (HES), explica que o tumor é classificado em maligno ou benigno, sendo que, no primeiro caso, acontece o crescimento desordenado e incontrolável das células, o que deixa o paciente debilitado e apresenta risco de morte, conforme as condições clínicas. No segundo caso, as células desordenadas crescem em apenas um local específico do corpo e raramente constitui risco de morte.
Dentre os tipos mais comuns, estão: câncer de mama, de próstata, de boca, do colo do útero, do estômago, leucemia, linfomas, de pele melanoma e não melanoma, de pulmão, dentre outros. O médico oncologista ressalta que, quanto mais cedo for feito o diagnóstico, maior a chance de cura da doença. “Em diversos casos, por exemplo, de mama, colón, melanoma e rim, a chance de cura gira em torno de 80% a 90%, se descoberto bem no início. Então, o câncer tem cura, sim!”, destaca.
O tratamento é feito por meio de uma ou de várias técnicas combinadas. A principal delas é a cirurgia oncológica, que pode ser empregada em conjunto com radioterapia, quimioterapia ou transplante de medula óssea, conforme cada caso individual. “O médico vai orientar o tratamento mais adequado, de acordo com a localização, o tipo do câncer, a condição clínica do paciente e a extensão da doença”, orienta o especialista que atende no HES.
No mundo todo, há pesquisas que trazem novas formas de se interpretar doenças que já existiam no passado ou, também, de descobrir novas patologias. “Na oncologia, a tecnologia tem contribuído para o aumento da sobrevida dos pacientes e das chances de cura. São tratamentos dirigidos especificamente para determinadas características que a neoplasia apresenta”, explica Dr. Eduardo.
O médico também lembra que ter câncer não é vergonha e nem motivo para o isolamento social. O avanço científico tem alcançado resultados cada vez mais significativos e o apoio de amigos e familiares é fundamental durante o tratamento. “Nós percebemos que, quanto mais forte psicologicamente o paciente é, menos efeito colateral ele sente. Ele fica mais convicto e seguro do tratamento. O estado emocional influencia na condição clínica de aguentar as dificuldades, os tratamentos longos, os efeitos colaterais, o trabalho de ir ao médico, realizar exames e infusões frequentemente. Então, boas doses de amor e apoio são fundamentais para manter o otimismo”, recomenda o especialista

 

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