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A convocação do Ministro Sergio Moro para esclarecimentos no congresso, é daqueles fatos que beiram a insanidade. Difícil explicar para o mundo como uma sandice dessas tem espaço no cotidiano da imprensa e da população brasileira. Há uma completa inversão de valores quando homens da baixeza moral de alguns deputados e senadores. cobram explicações sobre fatos nos quais estão envolvidos até o pescoço na condição de acusados. Levantar suspeitas contra a conduta de um magistrado honrado, na época à frente do maior movimento de combate a corrupção já registrado no planeta, alegando aspectos técnicos e firulas processuais, é no mínimo inócuo, e deselegante. Além de revelar um crescente desespero com a possibilidade real de prisão de centenas de acusados que tem desfalcado os estoques de Lexotan nas farmácia de todas as regiões do País. O vento mudou, em que pese reações histéricas, com ares de retrocesso da esquerda e dos corruptos de plantão. O respaldo da população ao conjunto de ações da operação lava jato, e por extensão a seus artífices cujo expoente maior é o ex-juiz e hoje Ministro Sergio Fernando Moro será a garantia de que o Brasil não voltará ao reino da corrupção e da impunidade. Convocações como essa, são cortinas de fumaça, que levam propositadamente o Congresso a perder tempo e desviar o foco dos reais problemas que precisam ser atacados. A parte séria da imprensa nacional tem o dever filtrar informações de confiabilidade no mínimo suspeita, que são jogadas ao vento para serem digeridas pela população, o elo mais fraco dessa corrente. Arguir a legitimidade de eventuais diálogos e troca de informações do Juiz Sergio Moro com membros do ministério público é procurar pelo em ovo. É culpar o termômetro pela febre. A marcha da renovação ético-moral do País vai seguir seu curso, sem se deixar deter nem intimidar por ações indignas e rasteiras. Seus líderes contarão sempre com o aval daqueles que trabalham, pagam impostos e lutam por um Brasil melhor.

Miguel Arcanjo Corrêa

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