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Ano começou com sucessão de catástrofes e uma contabilidade mórbida de mortos.
Estamos no início de fevereiro, mas nas rodas de conversas entre amigos a sensação é de que 2019 já chegou ao fim diante das tragédias ocorridas no país.
As tradicionais retrospectivas que as TVs exibem no final de dezembro parecem que já

estão prontas.

No início da tarde desta segunda-feira (11), o país foi surpreendido pela morte do jornalista Ricardo Boechat, um dos mais respeitados do país, num acidente de helicóptero, em São Paulo.

O anúncio da morte de Boechat entrou no noticiário em meio às informações sobre o enterro dos jovens da base do Flamengo, mortos na madrugada da última sexta-feira (8) num incêndio no alojamento do clube. E também entre a divulgação dos trabalhos das equipes de resgate de corpos soterrados pelo rompimento da barragem da Vale, em Brumadinho (MG).

Na sexta-feira, Ricardo Boechat, jornalista polêmico, demostrava no ar pela BandNews toda sua indignação com a morte dos dez garotos do Flamengo. Ao longo da semana falou de Brumadinho e o temporal no Rio.

Em Minas Gerais, no crime da Vale, já foram confirmadas 165 mortes. Outras 155 pessoas estão desaparecidas.

No Brasil de 2019 não basta o acaso, os acidentes e os incidentes. Não basta guerra polícia versus bandido, que resultou em 13 mortes na semana passada, em Santa Tereza, no Rio de Janeiro.

E também no Rio, na semana passada, as fortes chuvas que deixaram sete mortos, e outras tantas chuvas e enchentes que virão com força e novas vítimas. Em 2019, o Brasil vive a surpresa a frase “chavão” das tragédias anunciadas e também das não anunciadas.

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