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Rodovias vicinais no estado de São Paulo, são consideradas rodovias que geralmente, tem pequeno fluxo de veículos de passeio e carga e ligam uma cidade de menor porte, ou algum bairro, a uma rodovia estadual/federal de grande fluxo de veículos de passeio e carga.

Todas as rodovias a serem pavimentadas (ou pode usar asfaltadas) no estado de São Paulo devem seguir rigorosos manuais e normas de projeto do DER-SP (Departamento de Estradas de Rodagem de São Paulo). A primeira etapa (e tão importante quanto a obra em si) para a pavimentação da rodovia é o projeto da mesma. Somente com um projeto poderão ser previstos e calculados todos os detalhes da obra. Um bom projeto executivo evita surpresas e aditivos na obram evitando assim maiores gastos de dinheiro público. O projeto executivo de uma rodovia vicinal consiste em várias etapas, sendo elas divididas em estudos (são estudos que subsidiam o projetista a efetuar os cálculos e dimensionamentos da rodovia) e projetos (basicamente os desenhos e plantas, de todos os detalhes da rodovia).

Estudos – Estudos e Levantamentos Preliminares: Os estudos preliminares consistem na coleta de dados sobre a região, tais como caracterização do tráfego local e do escoamento da produção agrícola, presença de caminhos de circulação e os tipos de ocupação do solo presentes. Estudos topográficos: O levantamento topográfico é o ato de localizar e mapear todas as características da superfície de um terreno. Especificamente, o levantamento mede e mostra a forma, configuração, alívio e outras características tridimensaionais aplicáveis do solo para criar contornos. Os levantamentos topográficos também podem incluir objetos naturais, como árvores, grandes rochas, bem como características artificiais, como edifícios, muros de contenção, ruas, calçadas, paisagismo e polos de serviço. O mapa gerado pelo levantamento ainda pode incluir informações corretas de linha de limite que muitas vezes são necessárias para contratempos. Estudos de tráfego – Pesquisa acerca do tipo de utilização da rodovia proposta, incluindo estimativa do volume e das características do tráfego (quais tipos de veículos a utilizam, principalmente os veículos pesados, que exigem mais do pavimento). A partir desses dados é definida a largura da pista, velocidade da mesma e a espessura do pavimento (espessura de sub-base, base e capa do pavimento), dado importantíssimo para a durabilidade da rodovia (pra ela não estourar rápido). Estudos geológicos e geotécnicos

A análise dos materiais disponíveis ao longo e no entorno do traçado deve priorizar o aproveitamento dos materiais existentes. São aceitáveis materiais de menor capacidade de suporte devido às restrições de custos da obra. Estudos hidrológicos – É estudado os volumes de chuva da região, todos os dados de chuvas existentes são coletados. A partir desses dados que são calculados todas as obras de drenagem, sendo elas bueiros, bocas-de-lobo, pontes, galerias, meios-fios, etc. Projetos: A rodovia é composta pelos seguintes projetos:

Geométrico – é a definição do traçado da rodovia, como serão suas curvas, descidas e subidas. Devem ser obedecidos critérios de segurança, de acordo com a velocidade adotada na rodovia. É importante esse projeto, pois com geometria adequada, são evitados acidentes, causados por exemplo, por curvas muito fechadas, ou subidas muito íngremes.
Terraplenagem – ele define a quantidade e forma que deve ser cortada ou aterrada a pista.

A partir dele será obtida a quantidade de movimentação de terra, sendo possível saber se é necessário obter mais solo, ou se será usado o da própria pista. Na terraplenagem é definido também a necessidade de se trocar materiais na pista, pois onde existem solos considerados ruins para rodovias, deve ser trocado, para a rodovia não apresentar problemas no futuro.

Pavimentação – a partir dos estudos de trafego e geotécnicos é definido as espessuras do pavimento, e os tipos de materiais utilizados, sempre com a premissa da obra ser o mais econômica possível, mas que tenha a maior vida útil possível. Drenagem – esse projeto consiste em proteger a rodovia dás águas das chuvas ou de rios/córregos, ou seja, quando chover as águas que caem direto sobre a pista, serem escoadas o mais rápido possível para fora da mesma, evitar que as águas do lado de fora invadam a pista, tornando-a segura, mesmo em dias de chuva. Aqui se encaixa os projetos das galerias nos 2 córregos que cruzam a pista, que funcionarão como pontes na mesma. Sinalização – é a sinalização da rodovia, sejam as linhas horizontais (pintadas no chão), de grande importância para sinalizar ao motorista aonde ele pode ultrapassar, aonde pode parar, etc. e a sinalização vertical, que são as placas, e orientam e advertem o motorista. Orçamento – a última etapa do projeto tendo posse de todos os estudos e projetos, são levantados todos os quantitativos de material, mão de obra e equipamentos necessários para a execução da obra. Dessa forma chegando-se a um custo para mesma, evitam-se assim surpresas durante a obra e o poder público sabe o valor que deverá gastar na mesma. Atualmente o projeto geral da rodovia vicinal José Mascarenhas de Moraes está nas fases de estudos, foram finalizados os estudos preliminares, topográfico, geológico, geotécnico e de tráfego. Ou seja, os dados que precisam ser coletados em campo. Está em andamento o estudo hidrológico e os projetos geométrico e de terraplenagem. É A Prefeitura de Quadra atenta as necessidades e dúvidas de toda população.

 

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